É possível enganar um psicólogo, assim como qualquer outra pessoa.
No entanto, é crucial ressaltar que a relação terapêutica é construída com base na confiança e na honestidade. Mentir para o psicólogo pode comprometer a eficácia do processo terapêutico.
Quando alguém mente para o psicólogo, isso pode dificultar a compreensão dos verdadeiros problemas e necessidades emocionais e psicológicas do paciente.
A terapia é mais eficaz quando há uma comunicação aberta e sincera entre o paciente e o terapeuta, permitindo uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados e possibilitando intervenções apropriadas.
É importante diferenciar mentira de omissão.
Mentir refere-se a uma afirmação falsa feita com a intenção de enganar ou induzir em erro, enquanto a omissão se trata da não divulgação de informações relevantes.
No entanto, a dificuldade em articular pensamentos e emoções durante as sessões de terapia não é mentir, mas sim uma dificuldade natural que muitos pacientes enfrentam.
A psicóloga deve estar preparada para auxiliar o paciente a desenvolver habilidades de autorreflexão, oferecendo um espaço livre de julgamentos para que ele possa explorar mais profundamente suas questões.
A terapia é um processo que demanda tempo, paciência e compreensão, e é normal que os pacientes encontrem dificuldades para responder certas perguntas de imediato.
O objetivo é promover um diálogo aberto e honesto, permitindo que o paciente explore suas emoções e pensamentos de forma autêntica.
Psicóloga SP - Maristela Vallim Botari CRP-SP 06-121677.
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