Pensamentos distorcidos: o que são e como evitá-los.
- Psicóloga sp, Maristela V. Botari
- 15 de abr.
- 4 min de leitura

As Distorções Cognitivas Mais Frequentes: Uma Análise da Psicóloga SP Maristela
As distorções cognitivas são padrões de pensamento imprecisos ou negativos que podem levar a interpretações equivocadas da realidade e, consequentemente, a sentimentos e comportamentos disfuncionais. Compreender essas armadilhas mentais é um passo importante na terapia cognitivo comportamental (TCC) e no processo de terapia individual, auxiliando no manejo da ansiedade, do estresse e de diversas outras questões. A psicóloga SP Maristela enfatiza a importância de identificar e modificar esses padrões para uma vida mais equilibrada.
As distorções mais frequentes incluem:
Catastrofização: No senso comum, é conhecida como "tempestade em copo d'água". Não é porque um detalhe de um projeto saiu errado que o projeto está perdido! Se o outro não retornou a ligação, não significa que o relacionamento está totalmente abalado. Essa distorção amplia eventos negativos, levando a uma preocupação excessiva e ansiedade.
Pensamento "tudo ou nada": Na prática, isto significa que não há um meio-termo na compreensão dos fatos. Por exemplo: se um indivíduo passa por outro e sorri, está "dando mole"; se não sorri, é antipático, grosseiro, etc. Se uma moça está um pouco acima do peso, é considerada "obesa", "fora de forma"; se está abaixo, "está com algum problema de saúde", etc. Esse pensamento extremista dificulta a percepção de nuances e contribui para a insatisfação e autocrítica.
Adivinhação: Esta distorção geralmente começa com a frase "Eu sei o que você está pensando". Felizmente, ninguém pode adivinhar o pensamento do outro. Podemos ter a habilidade de perceber os sentimentos alheios somente se o outro demonstrar de forma observável. A ciência ainda não comprovou que o pensamento textual é passível de leitura externa. Essa crença leva a interpretações errôneas e conflitos interpessoais.
Raciocínio Emocional: Embora este "método" seja amplamente divulgado pelas mídias, trata-se de uma distorção. Um exemplo clássico de erros cometidos quando se adota este tipo de raciocínio são as cenas de ciúme infundado. Imagine que um rapaz vê sua namorada conversando com um belo colega na saída do trabalho. Certamente ficará com ciúme. Porém, o fato de ter sentido ciúme não significa que há algum envolvimento entre os dois; pode ser um simples bate-papo. Isso ocorre porque aprendemos erroneamente que "certos comportamentos são indícios de algumas intenções". Isso não é verdade, o que leva muitas pessoas a cometerem injustiças, às vezes irreparáveis, gerando estresse e problemas de relacionamento.
Generalização: Este erro psicológico de cognição é um dos mais frequentes; cometemos sem pensar muitas vezes ao dia: por exemplo: "Choveu muito e alagou a cidade inteira"; "Tudo está muito caro"; "Ela só pensa em comer". Salvo em algumas exceções, estas palavras indicam a ampliação de uma informação, que pode levar a enganos verdadeiros. Por exemplo: ao dizer que "Choveu muito e alagou a cidade inteira", ao invés de "Existem alguns pontos de alagamentos", pode levar alguns indivíduos a acreditarem que não devem sair de casa e, com isso, deixar de fazer coisas importantes. Outro exemplo frequente: "Tudo o que é barato demais não presta". Sabe-se que na prática não é bem assim: basta andar um pouco para encontrar verdadeiras ofertas de bons produtos, que os comerciantes colocam à venda por diversas razões. Essa distorção cria crenças limitantes e uma visão pessimista do mundo.
Rotulação: É uma espécie de generalização categorizada. Trata-se de uma linguagem típica de pessoas desinformadas ou mal-intencionadas. Na nossa prática clínica, podemos citar como exemplos as auto-rotulações: "Sou bipolar porque acordo alegre e fico triste à noite"; "Tenho TOC porque nunca piso na lajota preta"; "Estou em depressão porque chorei muito vendo o filme"; "Estou de TPM porque perdi a paciência com a secretária"; "Meu filho tem TDAH porque não para quieto". Essas rotulações, às vezes, servem como mecanismos de defesa. Pergunte ao seu terapeuta sobre isto... A rotulação pode levar à autoestima baixa e à identificação excessiva com rótulos negativos.
Personalização: Tendência a atribuir a si os eventos ruins: "Ela me abandonou porque eu sou feio"; "Ninguém gosta de mim porque minha roupa é velha"; ou eventos bons: "A festa ficou mais animada depois que eu cheguei"; "Sua vida sem mim não tem sentido"; "O grupo só funciona bem porque eu dito as regras". Essa distorção gera culpa excessiva ou egocentrismo.
Baixa tolerância à frustração: Embora muitos não acreditem, é possível suportar o que parece insuportável. Muitos de nós já atravessamos situações difíceis que pareciam impossíveis de superar... e estamos aqui! A baixa tolerância à frustração leva à evitação de desafios e ao aumento do estresse diante de obstáculos.
Existem outros tipos de distorções cognitivas. Este post foi apenas uma "pincelada sobre o assunto", para ajudar a compreender um pouco sobre as diversas formas de pensar que nos levam a cometer enganos, deslizes e perder ótimas oportunidades. A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para identificar e modificar esses padrões de pensamento, promovendo o bem-estar e a saúde mental.
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Psicóloga São Paulo SP.
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