Decidir quando parar a terapia infantil é uma decisão importante e deve ser tomada com cuidado. Psicóloga SP Maristela Vallim Botari destaca que, assim como na terapia para adultos, não há um momento único que se aplique a todas as crianças. No entanto, existem alguns sinais e considerações que podem ajudar a determinar se é o momento certo para encerrar ou pausar o tratamento.
Um dos principais indicadores de que pode ser o momento de parar a terapia infantil é a sensação de que os objetivos estabelecidos foram alcançados. Se a criança, junto com seus pais e a psicóloga, percebe que as metas terapêuticas foram atingidas e que houve melhorias significativas nos comportamentos e nas emoções, pode ser um sinal de que a terapia cumpriu seu propósito. Isso pode incluir a resolução de problemas específicos, como ansiedade, dificuldades de aprendizagem ou questões de comportamento.
Outro sinal é a capacidade da criança de manejar suas emoções e comportamentos de forma mais independente. Psicóloga SP Maristela Vallim Botari observa que, ao longo da terapia, as crianças aprendem a reconhecer e regular suas emoções, a desenvolver habilidades sociais e a lidar com os desafios de maneira mais eficaz. Se a criança demonstra confiança em aplicar essas habilidades no dia a dia sem a necessidade de orientação constante, pode ser um indicativo de que está pronta para seguir em frente por conta própria.
A consistência em manter mudanças positivas e comportamentos saudáveis também é um fator importante. Se os pais e a criança notaram melhorias sustentáveis e conseguem manter essas mudanças ao longo do tempo, isso pode sugerir que a terapia foi bem-sucedida. A psicóloga pode ajudar a avaliar a estabilidade dessas mudanças e a decidir se é o momento certo para encerrar o tratamento.
No entanto, é essencial considerar que a terapia infantil não precisa ser um compromisso contínuo e ininterrupto. Algumas crianças podem se beneficiar de pausas na terapia e retornar mais tarde, caso surjam novos desafios ou questões que necessitem de atenção. Psicóloga SP Maristela Vallim Botari enfatiza que é totalmente normal voltar à terapia em diferentes fases da vida, conforme novas necessidades surgem.
Por outro lado, se os pais estão considerando parar a terapia devido a sentimentos de desconforto, resistência ou frustração, é importante discutir esses sentimentos com a psicóloga. Às vezes, esses sentimentos podem ser parte do processo terapêutico e trabalhar através deles pode levar a descobertas significativas e progresso.
A decisão de parar a terapia infantil deve ser tomada em conjunto com a psicóloga, considerando as necessidades, o progresso e os objetivos futuros da criança. Psicóloga sp Maristela Vallim Botari destaca que a comunicação aberta e honesta sobre os sentimentos e expectativas é essencial para tomar uma decisão informada e benéfica.
Lembre-se de que a terapia é uma ferramenta de suporte que está sempre disponível quando necessário. Não há problema em retornar à terapia ou buscar ajuda novamente em momentos de necessidade. A jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal é contínua, e a terapia pode ser um recurso valioso ao longo de toda a vida da criança.
A Terapia Infantil é indicada para crianças, que apresentam: baixo rendimento escolar,comportamentos hostis, agressivos, que tendem ao isolamento, ou que passaram por alguma situação traumática.
Lembre-se que a terapia infantil pode ajudar a criança no desenvolvimento cognitivo-emocional e das habilidades sociais. Mas se o melhor for interromper, que seja feito.
Objetivos da terapia Infantil:
Proporcionar à criança condições para que compreenda suas emoções, suas dificuldades e adquiria repertório comportamental adequado às suas necessidades de conforto psicológico, nos diversos contextos: família, escola e sociedade.
Facilitar sua compreensão acerca do contexto em que vive, ajudando-a a perceber as variáveis que implicam na sua aquisição de repertório comportamental, e que desencadeiam emoções ruins;
Auxiliar o paciente infantil a perceber de que forma o meio desperta suas emoções e como se posicionar perante situações de injustiça, desenvolvendo assim sua assertividade;
Ampliar sua percepção acerca da forma como suas emoções e seus comportamentos são compreendidos pelos adultos.
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Terapia Infantil Humanizada
Na Terapia Infantil a abordagem que eu utilizo é a cognitivo comportamental, aplicada de forma mais humanizada
pois trata-se do foco em resultados, considerando potencial humano; onde o paciente determina a direção e a velocidade dos atendimentos psicológicos; não há pressão do psicólogo; não há nenhuma situação que exponha o paciente de forma desconfortável ou que ele seja obrigado a falar coisas que não quer,ou que não tem vontade ou que seja muito muito dolorosa, afinal tudo tem seu tempo….. Permite-se à criança ser ela mesma, e acompanhar a terapia no seu ritmo. O sigilo de suas interações é sempre preservado.
É importante que a criança sinta-se acolhida, pois seu desenvolvimento emocional ocorrerá apenas se adquirir confiança no terapeuta.
\”É com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a integração do cliente que o psicólogo deve promover uma atmosfera de acolhimento, compreensão e calor humano. Este objetivo deve ser, então, alcançado por meio de atitudes que Rogers (1957/1992) denominou de atitudes facilitadoras: a autenticidade, a consideração positiva e a empatia. Tais atitudes fazem parte de seis condições que elencou serem necessárias e suficientes para as transformações psicoterapêuticas.\” (Araújo e Freire, 2014)
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