
Para alguns indivíduos, estar em um relacionamento afetivo é sinônimo de paz e alegria. Para outros é algo torturante.
A idealização
É comum que haja certa idealização no começo, esperando que a o clima de romance e alegrias se perpetue. Porém, com o passar do tempo, a paixão diminui, as circunstâncias mudam, as pessoas mudam, e consequentemente, o relacionamento muda, o que exige muita maturidade para aceitar estas novas condições.
Mudanças de emprego, ou de status econômico, morte ou nascimento na família são fatores que podem colaborar para que a relação sofra alguns abalos negativos. Mas isto não significa o fim da relação. No entanto, diante de eventos estressores, é importante que os pares alinhem seus interesses para que a relação se mantenha saudável.
Diante disso é importante considerar alguns pontos:
Estabelecer uma relação horizontal de cuidados, onde um cuida do outro e ambos cuidam do relacionamento;
Dar espaço para o parceiro ser quem ele realmente é; Respeitar a individualidade e os limites do outro; Fazer algumas concessões, sem abrir mão da própria individualidade;
Negociar pontos divergentes da relação, de modo a desagradar o mínimo possível a outra parte;
Evitar o egocentrismo, as cobranças excessivas e desproporcionais; s Desconfianças sem fundamentos; as críticas sem finalidade construtiva, comparações com outras pessoas; cenas de ciúme forjadas; controle excessivo sobre o outro;
Quando houver necessidade de falar algo que seja desagradável, fazê-lo de forma que o outro entenda e absorva,
Quando houver necessidade de relembrar ocorrências desagradáveis do passado, fazê-lo com bom senso e de forma a não machucar quem quer que seja;
Priorizar o diálogo ao invés das brigas. Quando esta possibilidade estiver fora de cogitação, a sugestão é buscar ajuda externa sobre como agir. As brigas não ajudam a melhorar os relacionamentos e ainda afastam as pessoas, deixando-as com a sensação de que estão \”dormindo com o inimigo\”
Criar um ambiente onde a confiança impere. Quando houver uma situação suspeita, é importante falar e esclarecer todos os pontos obscuros, sem deixar brechas para novas desconfianças;
Saber falar e ouvir: dar espaço para que o outro fale, mesmo que seja um assunto esgotado. Ás vezes, o que o outro precisa é apenas ser ouvido ou um \”ombro amigo\” para se lamentar.
Exercitar a compreensão, a cumplicidade e o comprometimento;
Evitar provocações, especialmente aquelas que visam testar os sentimentos alheios, como por exemplo, forçar uma situação que desperte o ciúme. Isto coloca a relação em situação de alerta, levando ao rápido desgaste;
Evitar (a todo custo) exigir do outro aquilo que ele não pode ou não quer oferecer. Nestas situações é fundamental exercitar as habilidades de negociação;
Pequenos agrados também são bem vindos: bilhetes carinhosos, flores, chocolates, vinhos, jantares, pequenas surpresas também ajudam a elevar a sensação de que o relacionamento se renova a cada momento.
E sobretudo, aprenda a dar e receber amor.
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